quinta-feira, 2 de julho de 2015

DEZ SERIADOS GAY QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE ASSISTIR NA SUA VIDA

Vivo procurando no Google, tanto em português quanto inglês, quando quero encontrar um seriado bacana com temática ou personagens gays. Acabo me frustrando, porque fica parecendo que já se viu de tudo. Resolvi criar essa lista com os nomes mais cotados e alguns novos surgimentos que lidam bem com o tema. Obviamente aparecerão séries que vocês já estão cansados de conhecer, mas que valem nota.

#1 Queer as Folk (US)

2
Sim, QaF continua sendo a melhor série gay de todos os tempos. Por quê? A trama verdadeira e envolvente que conta a história dos seis amigos e seus pares detalha a vida noturna, sexual e romântica do universo homossexual, lida bem com os clichês e inova sobre eles, trata dos envolvimentos com drogas dessa faixa da sociedade, a flexibilidade da sexualidade e até mesmo o desafio para a criação e manutenção da família.
Todos os aspectos que gostaríamos de ver exibidos, explicados e desenvolvidos na nossa televisão estão presentes. QaF é isso tudo e mais o fato da série ter contado com 5 temporadas e uma conclusão. Foi, definitivamente, o retrato mais completo da vida homossexual, com personagens que nos atraem e divertem.

#2 DTLA

4
DTLA, ou Downtown Los Angeles, é uma série estreante do canal Logo. Pouco conhecida, muito difícil de baixar e impossível de se conseguir legenda, a série vai puxando, pouco a pouco, a atenção do espectador. Ela sai do padrão da beleza e dos relacionamentos bonitinhos e maduros que tentam mostrar em outras séries e foca mais na realidade.
Envolvimentos interraciais, as dificuldades do mundo drag e discussões sobre fidelidade e compromisso são focos da série na 1ª temporada, que já se completou. Torcendo por uma melhora progressiva na atuação e um roteiro tão envolvente quanto do início da série, podemos estar olhando para a próxima QaF. Agora é cruzar os dedos por uma 2ª temporada.

#3 The New Normal

The New Normal - Season 1
O foco de TNN é bem diferente das duas primeiras que citei aqui. Já não estamos mais falando de balada, traição e dramas complexos, mas de uma série leve que retrata um casal de homossexuais que já superou a grande fase de amadurecimento e agora procura constituir uma família. Aspectos interessantes que Ryan Murphy sempre gosta de retratar em seus seriados são mostrados aqui, com muito debate sobre preconceito, bullying e a forma de se ver as coisas. Isso sem comentar o enorme valor cômico do seriado; Nana(Ellen Barkin) e a assistente de Bryan (Andrew Rannells), Rocky (Bebe Wood) conseguem tornar todas as suas frases hilárias.

#4 Modern Family

6
A primeira série que não é principalmente gay a entrar na lista (e que todo mundo já conhece), Modern Family ainda assim conquista plenamente a posição de 4º lugar. Apesar do pouco destaque para a vida sexual e romântica dos parceiros Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) e Cameron (Eric Stonestreet), as situações divertidas e implicantes em que os dois atrapalhados vivem se metendo valem cada segundo, sem contar a filha fofíssima deles
Além do humor e boa atuação que renderam à série e seus atores 51 prêmios e 114 nominações, a série ajuda a ilustrar como é a dinâmica de uma família que tenta se adaptar à rotina, comportamentos e novas normas da sociedade do século XXI. É rir e se sentir incluído.

#5 True Blood

8
Outra série que não foca somente nos gays, mas que traz o tema muito fortemente e com muita veracidade, mesmo que a série seja sobre vampiros e outros monstros. Assistir vampiros e seus desejos sexuais amplificados, bruxaria e relacionamentos fofos em meio às trevas é realmente reconfortante. A forma como a história se conduz consegue, impressionantemente, incluir a homossexualidade sem torná-la um destaque. Lafayette(Nelsan Ellis), um personagem extremamente feminino e típico afro-americano de um estado do sul dos EUA, é retratado entre um relacionamento e descobertas sobre si mesmo, consegue livremente agir de acordo com suas excentricidades e ainda assim o espectador só pensa na confusão em que ele está metido.
Não é só nosso personagem preferido que chama a atenção. O tema religião x sexualidade é incluído com esperteza quando acabamos descobrindo um pastor anti-vampiros que acaba se revelando não só homossexual, mas com interesses ainda maiores. Temos um vilão com um parceiro fixo há centenas de anos que acaba correndo perigo. Há bissexualidade, forte homoerotismo em algumas situações e muitos minutos com homens sem camisa que vão – definitivamente – tirar o seu fôlego. True Blood, caso você goste de um drama mais aterrorizante, é uma série obrigatória quando se fala da temática LGBT.

#6 Skins

10
Sinto-me quase como que cometendo uma injustiça colocando Skins em 6º lugar, mas já que a lista é sobre temática gay, é relativamente aceitável. Skins é, definitivamente, a melhor série já criada para ilustrar, realisticamente, a vida e as relações dos adolescentes de nossa geração. Drogas, álcool, sexualidade e companheirismo invadem cada episódio com uma intensidade nunca vista antes.
Desde a 1ª geração temos o cativante Maxxie (Mitch Hewer) lidando com bullies, sua sexualidade, relacionamentos e inspirações. Já na 2ª, conhecemos Emily (Kathryn Prescott), que trava uma batalha contra a família em busca de aceitação, tenta ajustar o relacionamento com a irmã gêmea heterossexual e lidar com as dificuldades de aceitação de sua namorada, Naomi (Lily Loveless). Mesmo na 3ª geração, onde homoafetividade transbornou indeclarada, o tema marca presença.
Como um guia de crescimento pessoal, abertura da mente e conhecimento de nossos medos e desejos, Skins é uma das séries que mais recomendo.

#7 Glee

13
Essa vocês com certeza já conhecem. Embora Glee tenha sido abandonada por muitos de seus fãs gays por conta de alguns arcos entediantes e pouco envolventes, a série continua extremamente relevante na informação e exibição do relacionamento homossexual e os aspectos ali presentes. Não há quem não torça pelo namoro de Kurt (Chris Colfer) eBlaine (Darren Criss). Beijos, homenagens fofas e um grupo inclusivo e informado que quase lembra as lições de ética de Malhação fazem da série um programa gostosinho de assistir e aproveitar as ótimas adaptações musicais. A gente acaba nem ligando tanto para quando personagens desaparecem como se tivessem sido abduzidos ou quando dias se passam em um arco para voltar ao início da timeline na cena seguinte.

#8 Shameless (US)

14
Considerado um dos melhores seriados da televisão atual, Shameless também conta com um dos personagens gays mais envolventes. Ian Gallagher (Cameron Monaghan), um jovem masculino, brigão, inteligente e sem uma célula medrosa no corpo é bom demais de assistir. Começamos a série vendo o mesmo se envolvendo com o marido de sua chefe, um indiano que casou por dotes e filhos, e depois partindo para se tornar o namorado de um problemático colega que acaba indo preso. Podemos esperar muito mais do personagem e de cenas que, com certeza, farão cócegas na sua calça.

#9 United States of Tara

15
Uma das séries que mais causou pesar em seu cancelamento, USofT também contou com um interessantíssimo adolescente tentando encontrar sua sexualidade e personalidade. Namoradas e namorados fazem parte de sua evolução, assim como um breve envolvimento com drogas e discussão sobre seus relacionamentos na família e na escola. Temos também um simpático casal gay mais velho que é vizinho da família protagonista.

#10 Partners

PARTNERS
Embora tenha sido uma série morna e curtinha, Partners teve seu valor como comédia com temática homossexual, e contou com a querida Sophia Bush. A dinâmica entre os dois amigos – um hetero e um gay – deixava cada cena cômica e interessante. É uma nova forma de se observar como se relacionam homens com sexualidades diferentes que não deixam esse aspecto abalar uma amizade de uma vida inteira. E o namorado do que é gay é maravilhoso, então isso conta.

Há muitas outras séries que não foram citadas, como Dante’s CoveNoah’s Ark etc., mas mesmo que séries como essas tenham temática predominantemente gay, não considerei-as à altura das séries listadas acima em questão de produção e profundidade. Há também séries que não tive a oportunidade de conhecer, como The Lair e Will & Grace (sim, já podem me matar, nunca vi Will & Grace). Sugiro que procurem mais informações naWikipédia ou iMDB para informarem-se mais sobre estas e outras séries.

Fonte: http://www.cuirosidadeonline.com/

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